sexta-feira, 21 de março de 2008

Zap.

Botão vermelho. Música moderninha, uns tantos carinhas de calça skinny, cabelos iguais. Botão. Um sol avermelhado, 40° C e um lagarto, apenas. Botão. Letras verdes subindo em um fundo preto, uma música banal de rap. Botão. Uma tarja rosa embaixo, fotos de mulheres esculturais, babados hollywoodianos sem fundamento. Botão. Um gato que toma banho, narrativa sensacionalista em cima do fato. Botão. Dois coelhos, um rosa e um azul, uma menina sorteando playstation 2. Botão. Caramelo quase pronto, ameixas sendo cozidas, um gordinho afeminado. Botão. Fundo bege, bêbada apresentando banda de bêbados, um deles com um rayban. Botão. Mulher gorda submissa aprendendo a atirar, crianças chorando abraçadas a seus ursinhos. Botão. Música triste, quarto escuro, mulher cheirando coca. Botão. Criança assustada, um rato de terno verde. Botão. Padre cantando ao pé de santos, legenda com telefone para doações. Botão. Homens suados, torneiras gigantescas e vermelhas à paredes cor de merda. Botão. Uma lula, três luzes alaranjadas e homens de colã. Botão. Desfile de lingerie. Botão vermelho. Livro. Livro. Livro. Livro...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Meu querido blog morre e ressurge quando menos espera. Talvez eu seja igual a ele. Tal mãe, tal filho, já diziam. Já são tantos dias e eu nem bem sei quais assuntos posso aqui abordar. Por fim, acho que não abordarei nenhum, porque eu realmente não escrevo sobre mim com a esperança de ter algo a dizer, e sim sabendo que não terei nada a dizer.
A surpresa e a desconfiança me corroem. Ponto.

Meu blog morre e ressurge quando menos espera.