
O blog pensou que sua mãe havia morrido. Não sei se para a felicidade dele, afinal não precisaria mais portar as baboseiras que eu custo redigir. E não há mais nenhum outro sentimento que eu queira exprimir em uma pequena divagação a não ser a liberdade.
As luzes confundiam a forma como ela andava, mas ela não se importava. Letreiros como nunca havia visto, chuva finíssima de magia caindo pelos poros. O mundo existia, poderia ver ao redor, embora não presente. Os pés flutuavam por entre pés estranhos sem tropeçar em uma só pedra. Belíssimos espectros que se moviam sem registro de essência. Sons soltos no espaço infinito, largados nos ouvidos, sem nenhum tipo de interpretação. Experimentava o íntimo de somente ser, sem nada ao redor impedir sua alma. Sabia quem era, seu pretérito, seu futuro. Isso é liberdade. Tolo aquele que pensa que liberdade é desprender-se de si mesmo.
Não muito longo, mas o que me veio a cabeça. Quero a Alemanha de volta.

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