Havia começado um texto, mas o perdi. Bem, quem sabe não possa reproduzir o que eu havia escrito, já que são frases que ecoam na minha mente há tantas horas infinitas.
Eu havia começado falando que irei escrever como um ser qualquer que escreve em seu diário, aquele com as páginas em branco desde a muito tempo, que vai preenchendo-se com rapidez à letra garranchuda. Já que é isso que eu sou, um ser qualquer. E é aí que eu paro para me perguntar: o que difere uma pessoa? o que nos torna ou não especiais? Perguntas como essas não são apenas indagações sem sentido de alguém que não tem mais a fazer, embora seja essa a situação em que estou. Perguntas como essas refletem sentimentos que só você sente, daqueles mais íntimos, e que ninguém mais pode sentir. Não porque ninguém possa sentir algum tipo de sentimento parecido com o seu, mas ninguém nunca poderá sentir os sentimentos que você sente. Eles são singularmente seus. Isso pelo simples fato de outro ser não estar preso em sua carne, dessa outra alma não ser você. Assim como você não poderá sentir os sentimentos dela, por não estar preso na carne dela. E acho que nessa primeira constatação que eu começo a responder minha pergunta. Não sou igual a ninguém porque só eu posso sentir o que eu sinto, só eu posso ser quem eu sou, só eu estou presa a meu ser para toda a eternidade. Seria isso um carma? Não sei, mas as coisas são assim. Em consequinte, pode ser por isso que eu seja especial. Por aguentar o que eu sou, ter momentos de divagações como esses, por saber que o mundo não gira em torno de um outro sol como muitas egopersonas pensam. Pena que não seja esse o argumento usado pelo resto do mundo, não seja esse o pensamento levado em conta na mente dos bilhões existentes, não seja essa a filosofia que move uma partícula. Porque é isso que nós somos. Apenas uma partícula no meio de todo o universo. Pena que não enxergamos nada disso e que nunca encontraremos respostas a nada.
Eu havia começado falando que irei escrever como um ser qualquer que escreve em seu diário, aquele com as páginas em branco desde a muito tempo, que vai preenchendo-se com rapidez à letra garranchuda. Já que é isso que eu sou, um ser qualquer. E é aí que eu paro para me perguntar: o que difere uma pessoa? o que nos torna ou não especiais? Perguntas como essas não são apenas indagações sem sentido de alguém que não tem mais a fazer, embora seja essa a situação em que estou. Perguntas como essas refletem sentimentos que só você sente, daqueles mais íntimos, e que ninguém mais pode sentir. Não porque ninguém possa sentir algum tipo de sentimento parecido com o seu, mas ninguém nunca poderá sentir os sentimentos que você sente. Eles são singularmente seus. Isso pelo simples fato de outro ser não estar preso em sua carne, dessa outra alma não ser você. Assim como você não poderá sentir os sentimentos dela, por não estar preso na carne dela. E acho que nessa primeira constatação que eu começo a responder minha pergunta. Não sou igual a ninguém porque só eu posso sentir o que eu sinto, só eu posso ser quem eu sou, só eu estou presa a meu ser para toda a eternidade. Seria isso um carma? Não sei, mas as coisas são assim. Em consequinte, pode ser por isso que eu seja especial. Por aguentar o que eu sou, ter momentos de divagações como esses, por saber que o mundo não gira em torno de um outro sol como muitas egopersonas pensam. Pena que não seja esse o argumento usado pelo resto do mundo, não seja esse o pensamento levado em conta na mente dos bilhões existentes, não seja essa a filosofia que move uma partícula. Porque é isso que nós somos. Apenas uma partícula no meio de todo o universo. Pena que não enxergamos nada disso e que nunca encontraremos respostas a nada.
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A ilustração foi retirada do site da designer e ilustradora Pat Lobo
Entrem lá e vejam seus maravilhosos trabalhos!
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ps.: Para ver a ilustração ampliada, é só clicar nela.

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